O Rio não é só Leblon, Ipanema e Copacabana (Dias #23, 24, 25, 26, 27, 28, 29)
Petrópolis, Cidade de Pedro. Região
Serrana Fluminense. Considerada a Cidade Imperial por ser destino de eleição da
família real (D. Pedro II, filho de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal) para
as suas férias. Ainda hoje serve de residência a alguns dos seus restantes
descendentes.
Foi este, portanto, o nosso destino de
eleição deste fim-de-semana.
[Curiosidade: Actualmente ainda existe uma
taxa, habitualmente conhecida como “taxa do príncipe”, de 2,5% sobre o preço de
mercado para quem vende um imóvel dentro da cidade e que deve ser paga à
Companhia Imobiliária de Petrópolis (gerida pelos descendentes de D. Pedro II).
Obviamente, quem acaba por pagar este valor acrescentado é a população, já que
isto inflaciona o preço das casas na cidade.]
Antes de mais nada, deixem-me fazer um
reparo rápido, mas muitíssimo importante, sobre mais um episódio desagradável
da minha jornada pelo Rio de Janeiro. Talvez eu tenha azar com os sites que
encontro ou é simplesmente o desconhecido que me deixa baralhada... Mas,
aquando da decisão de visitarmos Petrópolis, evidentemente que pesquisei
diversos sítios para tentar entender o que seria mais relevante visitar, procurei
fotografias, conselhos e como lá chegar. Já tínhamos recebido imensos
incentivos para visitar Petrópolis: “Têm que lá ir, vale muito a pena!” ou “Eh
pá, não podem ir-se embora sem visitar Petrópolis, aquilo é lindo!”. No
entanto, ninguém nunca mencionou o meio de transporte ou o caminho que fez para
lá chegar.
Todos os sites que visitei só falavam
maravilhas de Petrópolis e, em quase todos, a única coisa que dizia sobre a
forma de lá chegar era que a viagem de ônibus era de 1h30 e que saía da
rodoviária Novo Rio. Ora bem, não conhecendo nada, muito menos de rodoviárias
no Rio, fui pesquisar mais um pouco e fiquei a saber que existe uma estação de
metro, a Central, que nos leva até lá.
O que nenhum destes sítios explica também é que,
chegados à Central, não só não estamos imediatamente na rodoviária Novo Rio,
como não existem indicações nenhumas a respeito de como lá chegar. Pior que
isso, ninguém nos prepara para o cenário degradante e deprimente que vamos
encontrar.
Pena que não possa transmitir os meus
pensamentos por telepatia ou tipo holograma ou qualquer coisa do género porque,
por palavras... sei que não vou dar nem metade da ideia real. O que posso dizer
é que me senti numa daquelas séries que se passa na Idade Média, onde tudo é
sujo, mal cheiroso e escuro. Não estou a exagerar. Ao sair dos portões da
estação Central, andámos um tempo (que nos pareceu uma eternidade) desnorteados
porque, à nossa volta, a única coisa que víamos era pessoas prostradas no chão
e não eram duas ou três, não, eram mesmo muitas. O cheiro era nauseabundo,
indescritível. O aspecto daquela zona... medonho. Senti-me no meio de qualquer
país em pleno estado de guerra. Edifícios degradados, sujos, pintados (mal
pintados), inacabados. Ali, ninguém me parecia sorrir nem andar feliz. Mesmo as
pessoas a quem perguntávamos para onde tínhamos que ir não nos pareciam ter
muita vontade de falar com estrangeiros. Não me pareceu mesmo que estivessem
habituados a ver turistas por ali. O meu único pensamento foi: esta é a parte
do Rio que ninguém quer que se veja.
Acabámos por encontrar alguém que nos
informou que teríamos que apanhar um ônibus urbano que nos levaria à rodoviária
Novo Rio. Desde o momento em que entrámos no autocarro, até ao momento em
que chegámos a essa zona, fui sempre a pensar que aquilo não era o Rio que
aparece nos postais, nos filmes e em todas as fotografias glamorosas que vejo
espalhadas por aí. Alguém está seriamente interessado em fechar as pessoas numa
redoma para que seja só isso o que elas publicitam do Rio. Mas toda a gente
devia ver o que nós vimos. O Rio não é só Leblon, Ipanema e Copacabana. Aliás,
nem as favelas são assim. Nós, senhores, estivemos à beira do Inferno. E
ninguém nos avisou.
Bom, retomando o nosso passeio, mas
continuando na realidade (que foi para isso que criei o blog), não foi fácil
chegar à rodoviária Novo Rio e, mesmo lá dentro, não foi nada fácil encontrar o
ponto de partida para Petrópolis. Fiquei a saber, depois, que esta central
rodoviária recebe em média 50 mil passageiros por dia, que podem ascender a 80
mil em dias festivos ou fins de semana, e nos meses de Carnaval a módica
quantia de um milhão de pessoas. Fiquei a saber também que existem 51
bilheteiras, 219 linhas (48 linhas intermunicipais, 165 interestaduais e 6
internacionais) e, talvez por isso, nós não encontrássemos aquela que
queríamos. Era no piso inferior e quase das últimas. É uma coisa gigantesca.
Nem na Cidade do México vi nada assim.
Vamos, então, aos detalhes.
A partir daí, a viagem foi tranquila,
rápida e, até, confortável.
As primeiras impressões de Petrópolis,
devo dizer, não foram o que esperávamos. Para quem ouviu falar maravilhas e até
numa eventual “Sintra do Brasil”... não, não correspondeu às expectativas. É
verdade que o facto de ser uma cidade encaixada na serra e com uma neblina e
chuva características, juntamente com o facto de ser uma cidade com bastantes
casas senhoriais, faz lembrar um pouco a nossa cidade Património da Humanidade.
Mas, lá está, fica a faltar muita coisa para chegar a património da humanidade,
tal como melhorar a conservação das áreas envolventes. Com isto refiro-me a
limpeza, saneamento básico, coisas tão simples como não haver lixo espalhado
por todo o lado, conservação e preservação dos restantes edifícios à volta da
cidade imperial para que não se sinta tanto o choque, a diferença entre eles. É
que, sinceramente, Petrópolis tem edifícios lindíssimos, mas contam-se pelos
dedos das mãos e são, quase todos eles, situados no mesmo local: a zona central
da cidade, onde se encontram as principais atracções.
O Museu Imperial é a mais famosa e com
razão. É a atracção que melhor explica a história e origem daquela cidade.
Infelizmente, não é permitido tirar fotos lá dentro e, portanto, não tenho nada
para mostrar. Quer dizer, tenho. Tenho a parte mais engraçada. Na foto que se
encontra abaixo deste parágrafo, vão poder ver a forma como fomos obrigados a
deslocar-nos pelos corredores deste palácio. Acontece que, à entrada, todas
as pessoas têm obrigatoriamente que calçar esta espécie de “chinelos” que nem
adaptados à medida de cada pé são. Eu estranhei imenso ver tantos chinelos
empilhados à porta, imediatamente a seguir ao detector de metais, mas como vi
toda a gente a calçá-los, resolvi tirar os meus sapatos. No entanto, estes
chinelos eram feitos para calçar com os nossos sapatos ao mesmo tempo, ou seja,
ficámos a parecer uns verdadeiros totós a deslizar pela madeira lustrosa do
Museu Imperial e eu, sobretudo, estava constantemente a tentar que aqueles
chinelos não me escorregassem porque, convenhamos, o meu pézinho 36 num
chinelão 45... não é fácil! Pena que não temos vídeo porque eu chorei
compulsivamente (mesmo a sério) de tanto rir. Obviamente que tive que perguntar
ao senhor que estava à entrada para quê aquele espetáculo todo. Depois de ele
nos ter perguntado se falávamos espanhol e nós dizermos que era português e
ele, espantado, perguntar “AH, português de Portugal?” (!!!) , disse-nos que
aquilo servia para conservar o chão original. Bom, acho muito bem quererem
preservar aquilo ao máximo e, realmente, tenho a dizer que todo o Palácio
estava mais bem conservado que o resto da cidade mas., sinceramente, em
Portugal temos tantos palácios que se puséssemos toda a gente a usar aqueles
chinelos de gigante ia ficar só ridículo. Ainda assim, acho que os nossos
palácios continuam lindos e maravilhosos.
A Catedral de São Pedro de Âlcantara é
muito bonita. Para mim, perfeita. Por dentro e por fora. Por fora, a sumptuosidade
do estilo gótico, o pináculo que se vê ao longe e que monta um cenário incrível
com a serra como pano de fundo. Por dentro, os vitrais são lindos e o resto é
simples, tal como eu gosto. Nada de ouros excessivos, é pedra bem trabalhada,
algumas estátuas e o mausoléu imperial, onde se encontra o túmulo de D. Pedro
II.
O Palácio
de Cristal é hoje palco de exposições e eventos (nós vimos um
ensaio de um grupo musical e uma exposição de flores, sendo que era este o primeiro intuito da
princesa Isabel) mas foi, em tempos, palco de algumas concentrações de
escravos. É um edifício bonito e o jardim envolvente também.
A Casa de Santos Dumont é também dos
locais mais interessantes de Petrópolis porque, além de ficarmos a conhecer
melhor a história de uma das personalidades mais importantes para a aviação do
Brasil e do mundo, conhecemos uma casa muito pitoresca, de inspiração alpina,
idealizada pelo próprio. Por algum motivo ela é mais conhecida por “A
Encantada”. Lá dentro, podemos ver alguns dos seus objectos pessoais, cartas
que escreveu à família e até uma esfera que contém o seu coração, conservado
num líquido especial. No segundo piso, existe o mini-quarto, cuja cama (estrado
de madeira onde apenas se colocava um colchão) servia também como mesa de
trabalho e ainda um telefone, uma mala de couro que foi preservada até hoje,
além da casa de banho que possui um engenho especial que servia de chuveiro.
Santos Dumont construiu também umas escadinhas no telhado que davam acesso ao
seu observatório astronómico. Num anexo, é possível ver a cronologia da sua
vida e obra e assistir a um filme muito interessante, curto e conciso onde um
actor representa e explica um pouco da sua vida.
O Palácio Quitandinha foi dos locais mais
famosos que acabámos por não ter tempo de visitar por ser fora do centro mas
que pelas fotos nos parece imponente e bonito. Foi construído com o intuito de
se tornar num grande casino e hotel mas esse projecto acabou por nunca se
concretizar devido à lei de proibição de jogo, em 1946.
A Cervejaria Bohemia não se pode dizer que
seja um edifício lindíssimo, embora eu ache que para a sua finalidade está
bastante adequado e bem preservado e foi dos pontos mais altos deste nosso
passeio. Tem um tour muito completo pela história da cerveja em geral e história
da Bohemia em particular, vídeos, jogos interativos para adultos e crianças,
degustação das sementes que compõem a cerveja e de dois tipos de cerveja
(incluindo uma de chocolate M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A) e, ainda, a possibilidade de
se fazer um brasão e ir tirando fotos ao longo da visita que são incluídos na
pulseira com código de barras que é dada a cada visitante à entrada. Estes
conteúdos podem ser enviados por e-mail ou partilhados nas redes sociais. O
complexo da cervejaria é grande e tem ainda um bar, um restaurante e um local
para cursos de cerveja. Ficámos muito bem impressionados com este local.
---
Rio is not just Leblon, Ipanema and Copacabana (Days #23, 24, 25, 26, 27, 28, 29)
Rio is not just Leblon, Ipanema and Copacabana (Days #23, 24, 25, 26, 27, 28, 29)
Petropolis, City of Peter. Located in the Mountain
Region of Rio de Janeiro State. Considered the Imperial City for being the
favorite destination of the royal family (D. Pedro II, the son of Pedro I of Brazil
and IV of Portugal) for their vacation. Nowadays, it still serves as residence
to some of the remaining descendants of the royal family.
This was, therefore, our choice for this weekend’s
journey.
[Curiosity: Currently there is a fee, commonly
known as "the Prince rate", of 2.5% of the market price for those who
sell a property within the city and which should be paid to the Real Estate
Company of Petropolis (managed by the royal family descendants). Obviously, the
population is who ends up paying this added value, since it inflates the price
of the houses in the city.]
First of all, let me make a quick (but
extremely important) note on an unpleasant episode of our journey.
Maybe I’m not lucky with the sites that I find
or it’s just simply the unknown that makes me confused ... But when we decided
to visit Petropolis, of course I researched many sites to try to understand
what would be more relevant, looked for photos, advice and how get there. We had
already received incentives from a lot of people saying we should visit
Petrópolis: "You have to go there, it’s totally worth it" or "Hey,
you cannot leave without visiting Petropolis, it's beautiful!". However,
no one ever mentioned the means of transport or the way to get there.
All sites I visited, only spoke wonders of
Petropolis, and in almost all of them, the only thing that was said about the
way to get there was that the bus takes 1 hour and a half and it leaves from
the Novo Rio bus station. When you don’t know the city well, even less the new
bus stations, you have to search and search and that’s what I did. After
searching for a while, I learned that there is a metro station, Central, which
takes us there.
Another thing that none of these sites explained
was that when you arrive at the Central, not only you’re not there yet, but
also there are no indications as to how to get there. Much worse than all of
that, no one prepares us for the degrading and depressing scenario that we will
find.
Too bad I cannot transfer my thoughts
telepathically or like in a hologram or something like that because in words
... I know I will not give even half the real idea. What I can say is that I
felt I was part of one of those TV series that takes place in the Middle Ages,
where everything is dirty, smelly and dark. I’m not overreacting. When leaving the
Central Station gates, we were disoriented for a while (which seemed an
eternity) because all around us there was only people laying on the ground and they
were not two or three people, they were a lot. The smell was nauseating,
indescribable. The appearance of that area ... hideous. I thought I was in the
middle of any of those countries in full state of war. Degraded, dirty, painted
buildings (poorly painted), unfinished. There, no one seemed to smile or walk
happy. Even the people to whom we asked the best way to our destination did not
seem to have much desire to speak to foreigners. It did not even seem that they
were used to seeing tourists there. Most of the time I was thinking: “this is
the part of Rio that no one wants you to see.”
We ended up finding someone who informed us
that we would have to take a city bus that would take us to the Novo Rio bus
station. From the moment we entered this bus until the moment we arrived to
this area, I was always thinking that this was not the Rio that they show you
on postcards, movies and all the glamorous photographs you see all over the
place. Someone is seriously interested in closing people in a bubble so that the
only thing they advertise about Rio is what they see there. But everyone should
see what we saw. Rio is not just Leblon, Ipanema and Copacabana. Not even the
slums are like that. We, gentlemen, we were on the brink of Hell. And nobody
warned us.
Well, resuming our tour, but still in reality
(this is why I created the blog), it was not easy to get to Novo Rio, and even
there, it was not easy to find the ticket office to Petropolis. I learned later
that this bus station receives an average of 50,000 passengers per day, which
can rise to 80,000 on holidays or weekends, and in the months of Carnival to
one million people. I also read that there are 51 ticket offices, 219 lines (48
intercity lines, 165 interstate and 6 international lines). Perhaps this is why
we did not find the one we wanted; it was located on the ground floor and it
was almost the last one. It's a huge station. Not even in Mexico City I’ve seen
anything like it.
Let’s get to the details.
From there, the trip was quiet, fast and comfortable.
Our first impressions of Petropolis, I must
say, were not what we expected. We heard such wonders about it and that it
could even be a "Sintra of Brazil" ... no, not up to expectations. It
is true that it is a city that is nestled in the hills, has a lot of the mist
and rain along with many imperial houses that remind us a bit of our World
Heritage City. But there is a lot missing, such as better conservation of the
surrounding areas. With this I mean cleaning, sanitation, things as simple as
no garbage strewn everywhere, conservation and preservation of other buildings
around the imperial city so that you do not feel such a big shock, such a huge
difference between them. Because, honestly, Petropolis has lovely buildings,
but you can count them with the fingers of your hands and, almost all of them, are
located in the same place: the central area of the city, where the main
attractions are.
The Imperial Museum is the most famous and
rightly so. It is the attraction that best explains the history and origin of the
city. Unfortunately, we are not allowed to take pictures inside, and therefore I
have nothing to show. I mean, I have. I have the funniest part. In one of the
photos above, you will be able to see how we were forced to move throughout the
halls of this palace. It turns out that, at the entrance, it is mandatory that
you put on this kind of "slippers" that are not even adapted to each
foot. I thought it was strange to see so many slippers stacked at the door,
immediately after the metal detector, but as I saw everyone wearing them, I
decided to take my shoes off. However, these slippers were made for you to wear
them with your shoes on at the same time, which means that, we looked as real
geeks sliding from one side to the other of the shiny wood of the Imperial
Museum and I was constantly trying to get those slippers not to slip away from
me because with my tiny 36 foot inside a 45 shoe ... it is not easy! Too bad we
do not have it recorded because I cried compulsively (seriously) with laughter.
Obviously, I had to ask the man who was at the entrance what that whole show
was about. After he asked us if we spoke Spanish and we said that it was Portuguese
and he, amazed, asked "OH, Portuguese from Portugal?" (!!!), he told
us that the main purpose was to preserve the original floor. Well, I think it
is very nice that they want to preserve the whole thing the best they can and,
really, I have to say that the whole palace was better preserved than the rest
of the city but, honestly, in Portugal we have so many palaces that if we put
everyone using those giant slippers it would be ridiculous. And I think our
palaces are still beautiful and magnificent.
The S. Pedro de Alcântara Cathedral is stunning.
For me, perfect. Inside and out. On the outside, the magnificence of the Gothic
style, the pinnacle that is seen in the distance and that incredible setting of
the mountains. Inside, the stained glass windows are beautiful and the rest is
simple, as I like it. Nothing excessive, no gold, no diamonds, just well
crafted stone, some statues and the imperial mausoleum, where the tomb of King
Pedro II is.
The Crystal Palace is today the stage for
exhibitions and events (we saw a musical group rehearsing and a flower
exhibition, the first intention of Princess Isabel) but it was once scene for some
concentrations of slaves. It is a beautiful building and the surrounding garden
as well.
The House of Santos Dumont is also one of the
most interesting sites of Petropolis because it is the right place to better
understand the story of one of the most important personalities of aviation in
Brazil and in the world and you get to know a very picturesque house, with alpine
inspiration, created by Santos Dumon himself. It is not just a coincidence that
it is best known for "The Enchanted". Inside, we can see some of his
personal belongings, letters he wrote to his family and even a sphere that
contains his heart, kept in a special liquid. On the second floor there is a
mini-bedroom, the bed is a wooden platform where they just put a mattress and
it also served as a desk and there is also a phone, a leather bag that was
preserved until today and the bathroom that has a special device that served as
a shower. Santos Dumont also built a staircase on the roof that gave access to
his astronomical observatory. On the third floor (outside the house), you can
see the chronology of his life and work and watch a very interesting, short and
concise film where an actor plays and explains a little of his life.
The Quitandinha Palace is one of the most
famous places that didn’t have time to visit because it is outside the center
but from the pictures we saw it seems impressive and beautiful. It was built
with the intention of becoming a large casino and hotel but this project never
got materialized due to the implementation of the law that banned game, in
1946.
The Bohemia Brewery it’s not the most beautiful
building ever, although I think it is quite adequate and well kept for its
purpose and was one of the highest points of our tour. It has a very complete
tour with the history of beer in general, history of Bohemia in particular,
videos, interactive games for adults and children, tasting the seeds that are
part of the beer and beer tasting in the end (including a WONDERFUL chocolate
beer) and also the possibility of making a coat of arms and take pictures
throughout the visit that are included in the wristband with a bar code that is
given to each visitor at the entrance. These contents can be sent via email or
shared on social networks. The brewery complex is large and has a bar, a
restaurant and a place for beer courses. We were very impressed with this place.
It may not sound like it but the balance was actually quite positive.
About the Author
2 comentários
Adorei este post! A parte da estação central.. jeezus! E também adorei o facto do Ricardo ficar com o pé de fora dos chinelos 45 do museu! ahaha
ResponderEliminarLOL é que aquilo era mesmo super largo! Não imaginas as figuras... eu não conseguia parar de rir, tive mesmo que parar para respirar. Surreal!
ResponderEliminar