Dia do único Planeta que conhecemos (e que bonito que ele é)
No dia da Terra, que por acaso coincide com o dia em que Pedro Álvares Cabral terá chegado ao Brasil pela primeira vez (não, não digo que descobriu o Brasil porque, ao contrário do que muita gente ainda pensa, isso não é verdade, já lá viviam muitos povos indígenas antes de nós termos ido lá impor a nossa cultura, religião, costumes, etc. etc. - por isso, sobre o tema dos "descobrimentos portugueses", talvez seja melhor falarmos noutra altura porque esse assunto dá pano para mangas), achei por bem "voltar" ao Rio.
E que saudades que eu tenho do Rio! Tantas saudades deste verde, deste clima, desta verdadeira maravilha da criação.
Quando penso no nosso planeta, além de países, pessoas, coisas, penso em Natureza. Natureza linda, Natureza perfeita, Natureza com N maiúsculo, sem dúvida. Tenho muita pena que em alguns (muitos) sítios da Terra, essa Natureza tenha sido completamente desvirtuada e tenha dado lugar a coisas completamente opostas à maravilha que ela foi, em tempos. Mas, felizmente, ela ainda é preservada em outros lugares. Um deles eu tive o privilégio de conhecer e explorar. Falo-vos da Floresta da Tijuca.
Num belo dia de Verão carioca, resolvi que não queria sair do Brasil sem conhecer a Floresta que todos os dias via da janela da "minha" casa. Aquela Floresta da qual ouvi falar durante anos e anos, sobre a qual li livros, vi filmes, documentários, reportagens. A Floresta da Tijuca fazia parte do meu imaginário. Não sei se por causa das (inúmeras) novelas brasileiras que vi ao longo da vida, se pelo Sítio do Picapau Amarelo, que provavelmente não tem nada a ver com o Rio de Janeiro mas que é o mais próximo que consigo imaginar de Natureza brasileira, o que é facto é que aquele nome me soava familiar. E fui. Sozinha.
Senti-me como a Reese Witherspoon no recente filme "Wild" (filme este que a levou à nomeação para o Óscar de melhor actriz principal). Salomé, a Exploradora. Com direito a banho de cachoeira, trilhas solitárias e lagartos gigantes, que vim a saber se chamam "Lagarto-Tejú" e que é muito típico no Brasil e na Floresta da Tijuca e se assemelha (demasiado) a um Dragão de Komodo (ou pelo menos foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando aquele bicho do demo se atravessou à minha frente).
Aconselho vivamente este lugar a todos aqueles que realmente valorizarem o contacto directo com a Natureza. Estes lugares perdidos no meio do nada fazem-nos pensar na vida, reflectir, meditar, tentar reencontrar a paz de espírito que no dia-a-dia, normalmente, nos falta. E relembrar que vale muito a pena preservar esta nossa casa esférica que nos acolhe há biliões de anos.









3 comentários
Fotos lindissimas
ResponderEliminarMuito obrigada, Sónia! Fico contente que tenha gostado. Fique atenta porque brevemente haverá mais ;)
ResponderEliminarQue saudades que tenho desse paraíso!
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